sábado, 23 de janeiro de 2010

Até quando amor?

Até quando amor?

Tudo me parece tão distante, até mesmo a felicidade que eu sinto cada vez que te oiço ou quando para mim sorris. Não quero que fiques na história do passado, quero simplesmente que sejas o meu amor de agora, porque amanhã nada sabemos.

Vem, ama-me e se quiseres podes depois partir, vamos ao menos viver momentos de amor porque os meus sentidos sabem que é para os teus braços onde mais quero ir, os meus pés ainda estão presos no chão por onde ando, os meus dias sem a tua presença fazem-me sentir que embora haja sentimentos, o meu maior desejo é poder estar diante da realeza da tua companhia, o meu maior desejo é poder viver contigo os teus mais preciosos desejos e mesmo que te encontres fora do alcance das minhas mensagens, lembro-me das palavras que proclamavas com a doçura da tua voz.

Antes de fechar os meus olhos diante do cansaço do dia, a noite vai-me convidando a repousar, mas ainda tenho tempo de pedir à mão Divina do destino que te acompanhe e abençoe os teus passos. Quanto a mim tu já sabes que aqui longe de ti ficarei a sonhar contigo, fazendo parte de cada pensamento. Tu sabes, nem preciso repetir que és o meu maior tesouro, és o meu cristal cujo preço é de incalculável valor, és uma pessoa especial que ao cruzares o meu caminho foste a única a conseguir mudar a minha trajectória. Para ti reservo o meu mais belo e o mais puro amor, para ti estou a reservar os meus melhores dias, por ainda não ter conhecido no Mundo nenhum sorriso tão meigo, nem ninguém que me tivesse dado prazer em quantidade suficiente que se aproximasse daquele que me dás ao sentir apenas a tua presença na minha vida.

Todos os caminhos me levam a ti, único amor dos meus dias, dos anos de vida, das horas de saudade, encantos, sonhos e magias contidas nas letras vivas da alma. Até quando amor!?

sábado, 17 de outubro de 2009

Sou...apenas


Sou apenas um traço de um quadro pintado,

um esboço de um poema falhado,

uma linha imperfeita, sem saber...

Um sol escondido no amanhecer!

Sou cheia de incertezas e medos,

mulher, menina, sem segredos,

um luar mal apagado,

um pedaço de ser mal amado.

Sou apenas eu, e sem saber

quem sou e porque é tanto o meu sofrer,

que me enche de nostalgia tão profunda,

que me faz sentir sómente imunda...

Sou a luz sombria dos teus passos,

que ignóbil se vê entre os teus braços,

que suspira a dor da solidão...

Uma entre toda a multidão

que pernoita ao relento da sorte

e adormece sonhando com a morte!



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

"O ABISMO NEGRO DE SONHOS ESQUECIDOS"...
Escuros têm sido os meus dias. Cicatrizes imperceptíveis deram à costa novamente. Rasgam-se nas rochas e choram pelo passado que voltou...com ele a tristeza do vazio e a sensação do sorriso que partiu...para SEMPRE!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Mais um ano de vida ...10 de Outubro


Hoy no tengo ganas de vivir, de caminar ni de seguir, se me acabaron las fuerzas, ganas y palabras por decir. Un dolor inmenso entra en mi alma.No quiero llorar, pero no se que mas pueda hacer, necesito unHombro en que apoyarme y llorar asta que ya no quede lagrimas y dolor.No entiendo porque las cosas no son ni están para mi, porque no encajo en este mundo, soy tan diferente que cuesta creer encontrar a alguien como yo.No quiero llorar; pero es lo único que puedo hacer...

Me siento sola y triste en mi cumpleaños...

Estoy harta de mi vida. Se acabó!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A dor da traição


A dor da traição, é voraz e desumana!...Agita a carne... invade o sangue... e dói na alma...O "ser" traído, nem se anima... nem se acalma...pois, sorve o fel da rejeição insana!
E nem a carne, nem a alma, nem o sangue,podem conter os impulsos amorosos!...O coração que ama... mesmo, exangue...anseia por momentos venturosos!
... Infelizmente, a dor da traição,fez holocausto do meu coração!

Não sei viver sem ti


Já não sei viver sem ti.

Sem as tuas contradições e dilemas,

Esquemas e cenas sentimentais.

Excita-me a tua arrogância e aparente desprezo,

A falta de coragem e provocações constantes.

Gosto quando me arruínas os planos,

E me dizes mentiras a toda a hora.

Adoro quando evitas olhar-me,

E me respondes sem ter ouvido o que te perguntei.

Quero-te quando finges não notar as minhas investidas,

E pareces esquecer quem sou.

Levas-me à loucura quando não me respondes às mensagens,

E negas atender os meus telefonemas.

Fascina-me a tua capacidade de deixar as conversas a meio,

E mais ainda quando voltas a elas e não tens nada a acrescentar.

Tiram-me do sério os teus exageros,

E as divagações alucinadas sem mais...

Amo os teus defeitos

E confesso que sem eles já não sei viver.

Efectivamente um amor inexplicável

Afectivamente um verdadeiro amor.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Nós...


arrepia a simples troca de olhares; é possante o arrepio da aproximação, quando o corpo reconhece o outro, quando a atracção é como que por íman, impossível de evitar. a sensação é de que nem uma muralha de pedra entre os dois conseguiria evitar o toque. sente-se que se o chão em baixo se abrisse continuariam imunes, como que a pairar, porque o momento é singular e irrepetível, e o próprio universo impede que algo o arruíne.
como que se desmaia, pende-se para um abismo de emoções, num mundo muito diferente do qual estamos habituados. os olhos cerram-se, pede-se em pensamento para que o momento seja eterno. as mãos encontram-se, entrelaçam-se e os corpos chocam finalmente. é possível sentir-se o coração a bater por toda a parte, mas é ali, quando ele bate ao lado do outro, no mesmo compasso, que a sensação é quase de imortalidade.
quando os lábios se tocam o cérebro desliga, os ponteiros do relógio partem e ambos voam para um mundo ainda mais distante.
aquando do toque, há a sensação de que são deixadas marcas, como se as pontas dos dedos fossem ferros incandescentes. tudo ali tem a sua chama, e mesmo dentro de cada um consegue ouvir-se o trinar das guitarras, como se cada um tivesse dentro de si um solo, o que suaviza ainda mais o momento, mas que o torna também ainda mais apaixonado.
podem passar horas. pela singularidade do momento, pela paixão perigosa e sufocante, o tempo não pára mas paira como uma brisa.
os corpos nunca se largam, a paixão nunca fica em standby. tudo quanto se vive é vivido intensamente.
mas num mundo que é regido pela rotina, nenhum momento fica imortalizado nem congelado para ser vivido na sua perfeita essência. por isso tudo acaba com uma despedida, e nem aí os corpos deixam de se atrair. até à porta de saída, o toque continua a ser quem manda. os lábios tocam-se uma ultima vez e um vê partir o outro em leves passos revivendo tudo no pensamento, parte-se com a certeza de que não será aquela a ultima vez, porque tal como num encontro a paixão nunca fica em standby, numa vida, um grande amor também nunca o fica
.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Não sou nada...


Não sou nada nem ninguém

Apenas vagueio por aqui e por ali

À procura de alguém

Sou pura imaginação

Uma ilusão…ficção

Sou palavras perdidas

À espera de serem escritas

Num caderno velho qualquer

Com verbos, adjectivos, metáforas…insinuações

Sou dor, alegria, paz, memória

Assim como sou história

Não passo do nada

Não passo de tudo um pouco

Sou sombra que caminha sem destino

Por estes caminhos escuros e frios

Sou pintura esborratada

Por aqueles que não me souberam pintar

Sou um pouco louca e depressiva

Assim como

Apaixonada e revoltada

Sou apenas invenção

Com uma alma e um coração!